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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Atualidade

Nos dias de hoje há góticos fiéis aos anos 80, que dizem que o movimento acabou nos anos 90, e os mais ecléticos que gostam tanto da old school goth como da cena atual.

O que importa é não fazer confusão, no quesito musical a cena evoluiu muito e bandas novas surgem todos os dias com sonoridades ligadas à música gótica consideradas de óptima qualidade. Como tudo, a música gótica passou por inovações, mas há quem diga que o metal gótico é uma delas. O que pode se ver que é uma afirmação indubitavelmente mentirosa, pois pode se perceber que ao longo da história o gótico segue uma vertente rock que nunca se encontrou com o metal.

A música a que se faz referência pode até fazer uso de algum elemento da Subcultura Gótica, mas na verdade é uma apelação comercial, e como se sabe, tudo que é comerciável corre o risco de sumir. Tal qual os beats dos anos 60, a Subcultura Gótica poderia entrar em decadência se estivesse mesmo ligada à tal superficialidade.

Como todos sabem esse tipo de música representa sempre apenas febre, uma moda e se dos anos 80 para cá a cena gótica tem continuando bem viva, ainda que tenha se tornado extremamente Underground (nos anos 80 com a transição do Punk para o New Wave ou Pós-Punk era mais uma miscelânia Pop, como se sabe), seria muito estranho que se rendesse ao que chamamos "exegência de merdado", pois as gravadoras fazem o que acham que o público vai ouvir, ainda que isso custe a liberdade do artista.

E os góticos continuam a adotar uma estética andrógina, teatral e obscura para representar seu verdadeiro sentimento, um apego ao nada, uma falta de esperanças, algo do tipo "cansei, sabe?", não uma depressão ou melancolia, apenas um descaso, um luto pela situação da humanidade, ouvir suas músicas com temáticas hedonistas, decadentistas, niilistas, ligadas sempre às suas raízes já citadas e dançar em casas nocturnas ao som de EBM, Synth e Darkwave. Ou então quietinhos em casa ouvindo bandas como Bauhaus, Joy Division, Specimen, The Cure, Siouxsie and the Banshees, Clan of Xymox, The Frozen Autumn e lêem algo de Jean-Paul Sartre, Nietzsche, Oscar Wilde, William Blake, Baudelaire e coisas mais comerciais como Anne Rice. Acima de tudo, convém lembrar que, para a grande maioria dos integrantes, o movimento gótico é fundamentalmente um gosto musical e uma maneira específica de se vestir. Não há envolvimentos intelectuais e filósofos mais aprofundados. E essa subcultura não têm nada a ver com beber sangue de seus amigos. góticos não são depressivos, não se referem à subcultura como Goticismo, não usam somente preto e se frequentam cemitérios é pela temática do mistério de morte e vida, pelo apreço pela arte também. Mais realistas do que se pensa, ser gótico hoje em dia representa também repugnar todo o estereotipo negativo criado em torno de sua figura. E com todo o seu sarcasmo, rir e continuar a dançar.

Um comentário:

Tristec. disse...

bravo...lembrou muito muito um cara chamado johannes berthold , vocalista de uma banda chamada ILUMINATI ...que lembra aos ''descuidados'' do ''movimento''
que por execência sim a musica dele
tem uma tematica ''morbida'' em suas letras...mas as mensagens que passa se referem a aprendisado e esperança..não um manual ao suicidio...preferindo ter apenas ele de fã de suas musicas ... a ter legiões de fãs que interpretariam mão suas composições... o que vc falou sobre a cena ''gothic'' é uma mais
pura verdade que muita gente não aceita por pura convêniencia
de classificação ...afinal ...acho que , que ser gotico não se ressume a ouvir heavy disfarçado...
e não gostar de bandas com rotulos
''metal tbm não esclui de uma anexação ao meio que escolheu pra viver... bom trabalho Sra. Vampira...